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Dra Camilla Ferreira – Otorrino

Dor de ouvido: Saiba mais sobre otite, cera e outras causas

Sentindo dor de ouvido?

Com certeza a otite e o acúmulo de cera no ouvido são umas das queixas mais frequentes no consultório do otorrino e que geram um grande incomodo nos pacientes.

Neste artigo, você vai entender as principais causas da dor de ouvido, como a otite e o acúmulo de cera, e descobrir as melhores opções de tratamento.

dor de ouvido

Qual é o médico que trata de dor de ouvido?

DRA CAMILLA FERREIRA

O especialista mais preparado para tratar dor de ouvido é o otorrinolaringologista.

Seja muito bem-vindo(a)!
Médica, com 10 anos de experiência, sou otorrinolaringologista com Título de Especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL) e Título de Especialista pelo MEC, pelo Hospital Federal do Andaraí - RJ.

Tenho formação em Medicina do Sono pelo Instituto do Sono em São Paulo – SP.

Como otorrinolaringologista, minha missão é oferecer um cuidado personalizado e acolhedor para cada paciente.

Minha abordagem combina conhecimento científico com medicina humanizada, buscando sempre o protocolo de tratamento mais eficaz.

Acredito que cada paciente é único e merece um cuidado individualizado, por isso minha consulta é marcada pela atenção aos detalhes e pela busca por soluções personalizadas para cada caso.

Com experiência em otorrinolaringologia, me dedico a diagnosticar e tratar distúrbios do ouvido, nariz e garganta, sendo referência em tratamento do Ronco, da Apnéia Obstrutiva do Sono e em cirurgias de nariz e garganta.

Minha meta não é apenas tratar a doença, mas também promover a sua saúde e o seu bem-estar.

Veja o que alguns pacientes dizem sobre a Dra Camilla:

A cera no ouvido: um problema mais comum do que você imagina

O que é cera?

Também conhecido como cerume, é produzida nos terços mais externos da pele dos condutos auditivos externos, pelas glândulas ceruminosas, além disso, acabam aderindo às descamações naturais dos condutos e aos pelos presentes.

Na figura abaixo, mostramos o conduto auditivo externo com uma grande cera formando um tampão.

cera

Qual a função da cera?

Dentre seus benefícios e funções, podemos citar a sua ação bactericida, devido ao seu pH ácido e sua proteção mecânica contra a entrada de poluição/poeira e à entrada de corpos estranhos (como por exemplo, insetos).

A sua lubrificação é de grande importância, pois dificulta ressecamento dos condutos, diminuindo assim as chances de coceira (prurido), dermatites eczematosas e consequentemente micro traumas com evolução para as otites externas.

“Cera NÃO é sujeira”

Vale lembrar que cera não é sujeira, ela é produzida por glândulas ceruminosas e tem suas funções muito bem estabelecidas.

Portanto, apenas a presença de cerume em condutos não é uma indicação para a sua remoção.

A cera pode causar dor ?

Vale lembrar que a cera por si só, não causa dor. Como falamos acima, ela tem uma grande importância pra saúde dos nossos ouvidos.

No entanto, existem pessoas que possuem uma propensão maior à produção exagerada de cerume.

O acúmulo de cerume pode levar a formação de uma rolha de cerume.

Na imagem abaixo, podemos perceber que o conduto esta totalmente obliterado pela rolha de cerume. Porém, nem sempre a rolha de cera é visível a olho nu, principalmente se o paciente utiliza objetos ou hastes flexíveis para limpeza dos ouvidos, que acabam empurrando a cera pra uma região mais profunda do conduto, fazendo com que ela fique “escondida”.

rolha de cera

Quando a rolha se apresenta endurecida, por conta do seu contato na parede dos condutos auditivos, pode gerar uma sensação de dor.

Além disso, pacientes que utilizam hastes flexíveis dentro do canal, facilitam traumas e consequentemente a dor pode surgir.

Outro fator que o cerume pode levar à dor, são os mergulhos.

A água tente a deixar a cera mais “inchada”, como por exemplo quando molhamos um chumaço de algodão e ele retém toda a água. Esse inchaço semelhante da rolha, gera uma maior pressão nas paredes do conduto auditivo.

Além de todas as possíveis causas de dor por acúmulo de cerume, a rolha pode facilitar complicações, como as otites externas, por excesso de manipulação ou pela própria água que umidifica o local e não consegue sair naturalmente devido uma barreira que o cerume provoca.

Como identificar o acúmulo de cera?

Alguns sintomas que podem indicar o acúmulo de cera, são:

  • Sensação de ouvido tampado
  • Piora da audição logo após mergulhar
  • Piora da audição após manipular os ouvidos (por exemplo, com as famosas hastes flexíveis)
  • Sensação de água no ouvido
  • Sensação de “bichinho” andando no ouvido
  • Coceira no ouvido
  • Pressão e/ou dor
  • Zumbidos

Porque nem todo mundo necessita de remoção de cerume?

Os ouvidos possuem mecanismos que os tornam “auto-limpantes”, isto porque, a própria mastigação leva a remoção natural do cerume que está em excesso, não sendo necessária para muitas pessoas a remoção de cerume no consultório.

Provavelmente, você já percebeu uma cera escorrendo pelo seu ouvido ou mesmo caindo em forma de pequenas “pedrinhas”.

Isso não quer dizer necessariamente que você precisa de uma remoção de cera, mas sim que provavelmente seus ouvidos estão fazendo o seu trabalho de forma eficaz: produzindo e removendo, quando necessário, o seu excesso.

Fatores que podem favorecer o acúmulo de cerume

aparelho auditivo
Aparelho auditivo
Tampão auricular
cotonete
Hastes flexíveis

Acontece que, se você possui alguns dos fatores listados abaixo, possui um aumento da chance de ser um acumulador de cerume e necessitar de visitas regulares ao otorrino para remoção de cerume, são eles:

  • Uso de hastes flexíveis dentro dos ouvidos;
  • Uso regular de tampão de proteção auricular;
  • Aumento de descamação do conduto e otites eczematosas;
  • Aparelhos auditivos de amplificação sonora individual (AASI).

Porque não posso utilizar hastes flexíveis nos ouvidos para remoção de cerume?

Ao ler a caixinha da sua haste flexível, preste atenção na orientação bem clara: “CUIDADO NÃO INTRODUZA A HASTE NO CANAL DO OUVIDO.“

Imagine, se você possui um cerume grande ocupando quase a totalidade da circunferência do conduto, ao introduzir a haste, além de não realizar a remoção do cerume, você o empurrará para próxima a membrana timpânica.

Esse mecanismo de empurrar a cera, pode causar:

1- Aumento da plenitude auricular (ouvido tampado)/ aumento da dor);

2- Microtraumas no conduto – podendo evoluir para otite externa;

3- Otorragia (sangramento no ouvido);

4- Perfuração da membrana timpânica.

otoscopia dra camilla ferreira

Na oto-endoscopia acima em um exame realizado pela Dra Camilla Ferreira, podemos observar sangramento no ouvido e perfuração da membrana timpânica causados pelo uso de cotonete.

Tratamento para o acúmulo de cera

A remoção do cerume realizada em casa por leigos é totalmente desaconselhada. Não acredite em removedores de cerume ou em soluções milagrosas, aliás, nunca pingue nada nos ouvidos sem a orientação do seu otorrinolaringologista.

Em consultório, avaliamos a real necessidade da remoção de cerume e também o tipo de cerume, para escolhermos as melhores formas para sua remoção, podendo algumas vezes ser necessário associá-las.

Algumas vezes também será necessário pedir o retorno do paciente após o uso por alguns dias de ceruminolíticos (medicação tópica que deixa a cera líquida), para que a remoção do cerume possa ser finalizada com sucesso e sem traumas dos condutos.

Formas para remoção de cerume

  • Lavagem auricular (oto-jatos): A remoção de cerume com jatos de água pode ocorrer de duas formas, ou com o lavador de ouvido (equipamento próprio que aquece a água e possui um jato contínuo) ou através de seringas próprias, de acordo com a preferência de cada otorrino.

Essa forma de remoção possui algumas contraindicações e deve ser avaliada durante a consulta.

  • Curetas: As curetas auriculares são instrumentos específicos, com curvatura ideal para remoção de cerume e corpos estranhos auriculares.
  • Aspiração: Utilizando uma aspirador de ouvido (ponteira de aspiração), a sucção gerada pela aspiração leva a remoção do cerume com facilidade, principalmente cerumes mais amolecidos/líquidos.
cerume
Cureta auricular e rolha de cerume

Otites: Infecções que acometem o ouvido

O que é otite?

De forma simplificada, a otite é a inflamação dos ouvidos.  

Um problema muito comum na faixa etária pediátrica, mas que também ocorre com certa frequência nos adultos.

No entanto, nem todas as otites são iguais, isso porque, a inflamação pode acometer um dos três compartimentos dos ouvidos, cada qual com sintomas e tratamentos diferentes.

Anatomicamente o ouvido é dividido em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna.

Atualmente, as complicações por otite são menos frequentes, devido o advento de antibióticos de amplo espectro e o avanço da medicina em relação ao diagnóstico precoce.

No entanto, elas ainda podem acontecer, sendo importantíssimo sempre procurar a avaliação do especialista otorrinolaringologista para o tratamento precoce e adequado.   

Nesse artigo, falaremos um pouco mais sobre as otites externas e médias.

Tipos de otite

Otite externa

A otite externa pode acometer do pavilhão auricular até a membrana timpânica. A otite externa mais frequente e conhecida é a famosa “orelha do nadador”, que é a otite externa difusa aguda.

Essa otite é muito comum em regiões tropicais e subtropicais, onde o clima é quente e úmido.

otite externa grave
Otite externa grave

Na imagem acima, vemos uma oto-endoscopia realizada pela Dra Camilla Ferreira. Podemos observar uma otite externa difusa aguda grave. Não foi possível avaliar o canal do ouvido, pois ele se encontrava completamente fechado pelo inchaço das suas paredes.

Causas da otite externa difusa aguda
  • Banhos de imersão (mar, piscina..);
  • Manipulação do conduto (hastes flexíveis e unhas, por exemplo).

Tanto a manipulação quanto a água, predispõem as otites, pois ocorre uma maceração da pele do conduto devido a imersão e/ou trauma.

Com isso, ocorre a remoção da camada de proteção dos ouvidos, o que acaba facilitando a entrada de bactérias.

O ambiente do conduto auditivo é um local propício para a bactéria se proliferar, pois é quente, escuro e úmido.

A bactéria mais frequentemente isolada foi a Pseudomonas aeruginosa, seguida do Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus aureus.

Sintomas
  • Dor no ouvido
  • Coceira
  • Ouvido tampado
  • Perda auditiva

A dor da otite externa, diferente da otite média, costuma ser uma dor ao tocar a região externa da orelha e ao mastigar e ajuda no diagnóstico diferencial muitas vezes.

Tratamento

Analgésico e anti-inflamatórios são importantes para controle de dor, pois a otite externa costuma ser uma condição bem dolorosa.

Preparações tópicas, com antibiótico de amplo espectro associado à corticoide é a primeira escolha, pois permite a administração de antibióticos em alta concentração topicamente.

Os antibióticos por via oral devem ser usados em caso de extensão da otite para pavilhão auricular, pele do pescoço, se presença de abscesso, osteíte ou inflamações de orelha média.

Também em pacientes com diabetes mellitus ou na síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), pode ser necessário a associação tópico e oral do tratamento com antibióticos.

Como evitar?
  • Evitar acumulo de cerume obstrutivo (rolhas);
  • Aplicação de gotas ácidas em condutos antes ou após nadar;
  • Protetor auricular durante a natação;
  • Evitar manipular ouvidos.

Otite média aguda

A otite média aguda (OMA) é o surgimento da inflamação do tecido que recobre a orelha média (a cavidade que fica logo atras da membrana timpânica)

otite média

Na imagem acima, comparamos uma orelha normal com uma orelha com otite. Observe a presença de secreção em toda a cavidade da orelha média e o abaulamento que ela causa na membrana timpânica.

Essa inflamação pode ter origem tanto viral quanto bacteriana.

Cerca de 66% dos casos de otite média, ocorre por uma coinfecção viral e bacteriana, 27% apenas bacteriana e 4% apenas viral.

No entanto, vale ressaltar que cerca de 24 – 40% dos pacientes não apresentam bactéria viva na efusão da orelha média.

Dentre as bactérias, atualmente, o Staphylococcus pneumoniae e H. influenzae são os patógenos mais frequentes, seguidos pelo Staphylococcus pyogens em 5%.

Dentre os vírus, os mais encontrados são vírus sincicial respiratório (15%), influenza A e B (5%) e o adenovírus (5%).

Considerada uma das patologias infecciosas mais prevalentes na pediatria, seu pico de acometimento gira em torno dos 6-12 meses de vida e se torna menos frequente a partir dos 7 anos de idade.  

Causas da otite média aguda

Temos 3 importantes fatores que contribuem para a patogênese da otite média aguda, são eles:

  • Infecção de via aérea superior
  • Disfunção da tuba auditiva
  • Disfunção do sistema imunológico

Os recém-nascidos possuem um sistema imunológico imaturo, sendo protegido pelas imunoglobulinas maternas nos primeiros meses de vida.

Essa proteção tende a cair progressivamente até os 6 meses de idade e, então, a criança vai gradativamente amadurecendo seu sistema imunológico.

Essa transição do sistema imunológico da mãe e o amadurecimento do próprio, coincide com o aumento dos quadros de infecções de vias aéreas e consequentemente, das otites.

Além do fator imunológico, as tubas auditivas costumam ser mais horizontalizadas e curtas nas crianças, sendo um facilitador para a progressão dos vírus e das bactérias do nariz para os ouvidos.

O que são as tubas auditivas? As tubas auditivas são estruturas que conectam o nariz à orelha média. Seus óstios se encontram no final do nariz, na região chamada de rinofaringe, um de cada lado.

A tuba auditiva sinalizada no círculo
Fatores de risco

Existem alguns fatores de risco para a otite média aguda, como:

  • Infecções de vias aéreas superiores;
  • Creches: devido a maior exposição às infecções de vias aéreas;
  • Tabagismo passivo;
  • Uso de chupeta na creche;
  • Aleitamento materno exclusivo: durante os 6 primeiros meses de vida, o aleitamento materno está associado a 43% da redução de otite média;
  • Primeiro episódio de otite média antes de 6 meses de vida;
  • Anormalidades crânio-faciais: fenda palatina, síndrome de Down ou mal-formação crânio-facial;
  • Predisposição genética;
  • Alergia;
  • Refluxo gastro-esofágico.
Sintomas

Os sintomas mais comuns estão listados abaixo.

  • Dor de ouvido
  • Sensação de ouvido tampado
  • Secreção no conduto
  • Zumbido
  • Febre
  • Vertigem
  • Tosse
  • Coriza

A presença de secreção dentro do conduto auditivo pode ocorrer tanto na otite média como na otite externa. Na otite externa, essa secreção é produzida no próprio conduto auditivo externo indicando a inflamação.

Já na otite média aguda, o conduto auditivo externo costuma estar saudável e essa secreção provém da orelha média que se encontra com uma pressão aumentada devido o processo inflamatório local.

Essa pressão gera um abaulamento da membrana timpânica, que eventualmente pode se romper em uma pequena perfuração, promovendo a saída de uma secreção purulenta, que chamamos de otorréia.

A otite média aguda que evolui com perfuração e otorréia é chamada de otite média aguda supurada.

Esse abaulamento é o mecanismo que gera muita dor nos pacientes com otite média aguda.

Devido alguns pontos similares entre os tipos de otites, é importante a consulta com um otorrinolaringologista para realização de um correto diagnóstico e tratamento efetivo.

Tratamento
  • Analgésico e anti-inflamatórios
  • Antibiótico
  • Drenagem de secreção e cultura
Prevenção

Algumas medidas podem ajudar na prevenção de quadros de otite média, como por exemplo a vacinação.

  • Vacinação Pneumocócica
  • Vacinação Influenza
  • Aleitamento materno
  • Tabagismo passivo

Outras Causas de Dor de Ouvido

Barotrauma

O barotrauma dos ouvidos, ocorre quando há mudança brusca na pressão, como por exemplo em decolagens ou aterrisagens do avião, durante mergulhos e subida/descida da serra.

Quando a pressão do ar dentro da orelha média não equaliza corretamente com a pressão do ar externo, pode ocorrer o barotrauma. O grande responsável por equalizar as pressões são as tubas auditivas, que conectam as narinas com as orelhas medias. 

Os sintomas mais comuns são: pressão nos ouvidos, dor intensa nos ouvidos, sensação de ouvido tampado, zumbidos e dor de cabeça.

Corpos estranhos no ouvido

Mais comum do que se imagina, ocorrendo mais na faixa pediátrica, onde os pequenos colocam bolinhas, grãos, massinha e outro objetos dentro dos condutos auditivos.

A entrada involuntária de insetos por exemplo, também pode acontecer.

Ambos os casos deve-se procurar imediatamente o otorrinolaringologista, mesmo que o objeto ou inseto tenha saído, para avaliar possíveis perfurações do tímpano ou infecções.

Atenção: nunca tente remover em casa corpos estranhos de ouvido.

Doenças dos dentes

Devido a inervação interligada, pode haver irradiação da dor para os ouvidos.

Bruxismo, disfunção da articulação temporo-mandibular e doenças periodontais são exemplos frequentes que levam a uma dor muito semelhante à dor de ouvido.

Tumores

Tumores de ouvido tanto benignos como malignos, podem gerar dor.

Nesses casos podem ocorrer outros sintomas associados, como paralisia facial, vertigem, perda auditiva e secreção dos ouvidos.

Como aliviar a dor de ouvido em casa?

O uso de compressas mornas sobre a orelha, analgésico ou anti-inflamatórios e proteção dos ouvidos contra a água, são boas opções para aliviar quadros de dor de ouvido.

Mas atenção, nunca deixe de buscar uma avaliação do otorrinolaringologista para correta avaliação e tratamento!

A Importância de Consultar um Otorrinolaringologista

O otorrino é o especialista indicado para avaliar doenças do ouvido, tanto em adultos como na faixa etária pediátrica.

O diagnóstico precoce e correto com um tratamento direcionado, diminui muito as chances de ocorrerem complicações mais graves, como a otomastoidite e abscessos.

O que esperar da nossa consulta?

Durante a consulta realizamos uma anamnese completa, com sintomas, tempo de evolução e demais dados importantes sobre a sua queixa.

A avaliação dos ouvidos é feita pela oto-endoscopia ou pelo otoscópio, onde é possível avaliar a membrana timpânica e os condutos auditivos externos.

Em alguns casos, se faz necessária a avaliação das narinas e do fundo do nariz (endoscopia nasal), para uma avaliação mais detalhada das cavidades nasais e das regiões que conectam o nariz aos ouvidos (óstios das tubas auditivas), principalmente nos quadros de otite média aguda.

Caso seja verificado durante o exame dos ouvidos a presença de secreção e/ou cerume, se faz necessário uma limpeza cuidadosa, para que a avaliação seja feita corretamente e para que as medicações sejam efetivas.

A manipulação dos ouvidos, seja para remoção de cerume, como para a limpeza de secreções sempre deve ser realizado por um otorrinolaringologista.

O olhar treinado do especialista e a habilidade nos procedimentos são essenciais para evitar traumas de condutos e de membrana timpânica.

Conclusão

Nunca deixe de procurar uma avaliação do otorrinolaringologista em caso de dor de ouvido. As causas são diversas e o tratamento adequado diminui a chance complicações.

No nosso consultório, possuímos toda a estrutura e tecnologia necessária para uma excelente avaliação dos seus ouvidos.

Agende sua consulta conosco.